sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A CONTAGEM REGRESSIVA DO BRASIL

EMIR SADER
Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros
Ricardo Stuckert | Agência Brasil
No prazo de um ano, a contar de agora, o Brasil decide seu futuro por muito tempo. Ou o governo golpista se consolida e condena o país a retrocessos como nunca antes tinha vivido, com depressão econômica, desemprego crônico, desigualdade social recorde na nossa história, violência generalizada e desaparição no cenário internacional. Ou o país recupera o poder de decidir democraticamente o seu futuro e pode recuperar o potencial de crescimento econômico, a capacidade de combater as desigualdades sociais, o fortalecimento do patrimônio público, a projeção de prestígio no mundo.
Daqui até outubro do próximo ano deverá haver uma decisão, sem que existam outras alternativas. Os dois destinos possíveis são também radicalmente distintos. Um institucionaliza um sistema político que tira do povo o direito de decidir, democraticamente, sobre os destinos do país. O outro devolve ao povo esse direito. São 12 meses de disputa entre duas visões e projetos de país, entre a consolidação da hegemonia do capital financeiro e dos bancos, ou o resgate de uma política de democratização social e desenvolvimento econômico.
Se instala um verdadeiro pânico na direita brasileira, conforme sua operação de liquidação da imagem pública do ex-presidente Lula revela seu fracasso, enquanto ela fica sem candidaturas, salvo a de extrema direita, de Jair Bolsonaro. O tempo que o governo golpista havia conquistado para destruir o país passa a contar contra ele. O governo Temer apenas sobrevive, perdeu capacidade de dar continuidade à aprovação do pacote de medidas antipopulares, antidemocráticas e antinacionais, que explica o golpe que o levou ao poder. Se anuncia um ano penoso para os golpistas, envolvidos em diferenças internas, enquanto a impopularidade do seu governo e dos seus eventuais candidatos cobra deles tudo o que eles desfizeram de bom que o país tinha construído.
A discussão sobre a reforma política, na verdade, é uma discussão sobre reforma eleitoral, feita no limite dos prazos para ter vigência no próximo ano. No que há de mais essencial, busca formas de resgatar recursos para o fundo público, sem o que os oportunistas pretendiam restaurar oficialmente formas de financiamento privado. Por outro lado, a cláusula de barreira busca impedir que o chamado baixo clero, na verdade partidos de aluguel, controlem definitivamente o Parlamento e imponham de vez a mercantilização da política. Reforma política teria que incluir a reforma do Estado, que só pode se dar no marco de uma Assembleia Constituinte, indispensável, conforme os três poderes da República apodreceram, ao comprometer-se com o golpe.
Lula levanta, com ênfase, ao lado da necessidade de uma Assembleia Constituinte, a reivindicação de um referendo revogatório, para que o povo se pronuncie, pelo voto direto, democraticamente, sobre o pacote de medidas que o governo golpista impôs, de forma atabalhoada e antidemocrática, ao país. A começar pelo fim do limite dos gastos sociais, que torna inviável um governo que retome o programa que os brasileiros aprovaram em quatro eleições. Passando pela revogação da reforma trabalhista, da terceirização, dos processos de privatização e dos outros tantos retrocessos impostos pelos golpistas.
São 12 meses de profunda luta política e no plano das ideias, dos projetos para o Brasil. Sem combater a desmoralização do Estado que a direita promove, será difícil resgatar o país. Será impossível resgatar o BNDES, a Petrobras, a possibilidade de injetar recursos das divisas para fazer a economia voltar a crescer. Será impossível resgatar as empresas destruídas pela Lava Jato, que só o Estado pode fazer.
A direita promove os interesses do mercado no lugar do papel do Estado. Desarticular o Estado e desmoralizá-lo se dá para abrir o caminho para que as grandes empresas privadas – hoje, basicamente as do setor financeiro – se apropriem definitivamente da economia e do Estado.
Somente um grande processo de mobilização social, de conscientização política, de organização do movimento popular – de que a caravanas são um momento essencial – pode fazer com que cheguemos ao final deste ano que se inicia agora, em condições não apenas de ganhar as eleições, de reconquistar o direito de governar democraticamente o Brasil, mas de ter uma vontade nacional e popular organizada, que dê sustentação à retomada do caminho do desenvolvimento com distribuição de renda. Parte fundamental desse processo é a eleição de um Parlamento que respalde esse governo, que só pode se dar pela participação ativa dos movimentos populares na eleição de representantes diretos dos seus interesses, que transformem o Congresso de um lutar de expressão dos interesses mercantis em uma casa que reflete a sociedade brasileira realmente existente, mediante lideranças populares.
É um ano em que definimos os destinos do Brasil por toda a primeira metade do século. Começamos de forma extraordinária, cortando a onda neoliberal e começando a construir um projeto de superação desse modelo, que foi cortado pelo golpe. Conseguimos disputar de novo o direito de governar o Brasil, decisão que se dará em outubro de 2018. A contagem regressiva já começou. Nos toca darmos o melhor de todos nós, para que essa definição seja favorável à democracia, ao povo e ao Brasil.

VEJA TENTA AGORA DESTRUIR O MONSTRO QUE ALIMENTOU

Reprodução | Fernando Frazão/Agência Brasil
A capa de Veja deste fim de semana é sintomática; ao tratar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como "ameaça", a revista da Abril, que contribuiu para criminalizar a política com seu jornalismo de guerra movido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff, tenta destruir o monstro do fascismo que ela própria ajudou a alimentar; o plano da direita brasileira era promover um golpe e realizar uma "ponte para o futuro", que seria a volta do PSDB ao poder; como deu tudo errado, a mudança de rota agora prevê o combate ao maior beneficiário do ambiente de ódio e desesperança implantado no País por publicações como Veja

247 – "Delenda Bolsonaro". Eis o novo grito de guerra que ecoa na Marginal Pinheiros, onde se editam as revistas da Editora Abril.
Na nova capa de Veja, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é tratado como "ameaça" e passa a ser o novo alvo a ser destruído.
Esse foco no candidato que se consolidou em segundo lugar nas pesquisas é motivado pelo fracasso do golpe de 2016.
Com seu jornalismo de guerra voltado para a destruição do ex-presidente Lula e da presidente deposta Dilma Rousseff, Veja não alcançou seus objetivos. A meta era criminalizar o PT e colocar Michel Temer no poder para realizar reformas impopulares da chamada "ponte para o futuro". Por futuro, entenda-se PSDB.
Como se sabe, tudo deu errado. O golpe apodreceu num mar de corrupção e hoje os políticos do PMDB e do PSDB estão entre os mais impopulares do País, segundo a pesquisa Ipsos. Para piorar o desespero dos meios de comunicação, Lula lidera todas as pesquisas e disputaria um segundo turno com Bolsonaro.
Era natural que o ambiente de ódio disseminado pela mídia tradicional favorecesse o candidato mais identificável com esse sentimento. O prefeito de São Paulo, João Doria, bem que tentou surfar nessa onda, mas o público deixou claro que prefere o original ao genérico.
Agora, portanto, o jornalismo de guerra entra em uma nova etapa de sua batalha. Primeiro, é preciso destruir Bolsonaro para depois retomar os ataques a Lula.

Lava Jato: justiça determina bloqueio de bens da família Batista, da J&F

Jornal do Brasil

A Justiça de Brasília determinou nesta sexta-feira (6) o bloqueio de bens da família Batista e de suas empresas. A decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, alcança 21 pessoas físicas e jurídicas, e inclui Joesley e Wesley Batista, do Grupo J&F.

Os empresários Joesley e Wesley tiveram as prisões preventivas decretadas em setembro. Dono da JBS, Joesley é acusado de usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e maio de 2017.

O intervalo de tempo no qual recaem as acusações sobre Joesley coincide com a delação premiada firmada por ele com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em maio deste ano, quando o presidente Michel Temer passou a ser alvo da Operação Lava Jato por negociar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), preso há um ano na operação.

A decisão do juiz Ricardo Leite foi enviada ao Banco Central e repassada nesta sexta-feira (6) a todos os bancos brasileiros onde eventualmente a família possui contas.

Empresário foi preso por usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro
Empresário foi preso por usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro
A Praça do Monumento do Sesquicentenário do Piauí está linda e amanhã será entregue à população.
Mais um obra da gestão Mão Santa, através da Secretaria de Infraestrutura.
Parabéns, Parnaíba!

Por: Walter Fontenele.




“NÃO SEI MAIS O QUE FAZER PARA SAIR DAQUI”, DIZ GEDDEL

Polícia Federal | REUTERS
O maior pesadelo do Planalto pode estar prestes a se concretizar; o ex-ministro Geddel Vieira Lima diz que está chegando a seu limite e fará uma delação; ou seja: fechando o acordo de colaboração premiada, o político baiano pode revelar para quem se destinava a fortuna de R$ 51 milhões encontrada em dinheiro vivo em seu bunker em Salvador; revelação tem potencial para complicar ainda mais a situação de Michel Temer

247 - "Não sei mais o que fazer para sair daqui."
É assim que o ex-ministro Geddel Vieira Lima tem declarado sua atuação situação.
Ele diz que está chegando a seu limite e fará uma delação; ou seja: fechando o acordo de colaboração premiada, o político baiano pode revelar para quem se destinava a fortuna de R$ 51 milhões encontrada em dinheiro vivo em seu bunker em Salvador; revelação tem potencial para complicar ainda mais a situação de Michel Temer.
As informações são da coluna Radar da Veja.

PARA COMBATER INFORMAÇÕES FALSAS, ADVOGADOS CRIAM “TV LULA”



Diante da enxurrada de ataques com falsas informações a Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe jurídica do ex-presidente montou uma estrutura de comunicação própria, para levar aos brasileiros as informações corretas, muitas vezes omitidas pela imprensa tradicional; desde maio, uma equipe de sete profissionais —incluindo roteirista, produtor e câmera— produz vídeos dedicados à defesa de Lula, direcionados sobretudo às redes sociais; a maioria dos filmes tem entre 5.000 e 20 mil visualizações, mas há picos de 200 mil em alguns casos

247 - Insatisfeita com o espaço ocupado na imprensa, a assessoria jurídica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem agora sua própria estrutura de comunicação.
O objetivo é levar à população informação correta sobre o petista, vítima constante de ataques, uma vez que lidera todas as pesquisas para as eleições de 2018.
Desde maio, uma equipe de sete profissionais —incluindo roteirista, produtor e câmera— produz vídeos dedicados à defesa de Lula, direcionados sobretudo às redes sociais.
A equipe alimenta as páginas "A Verdade de Lula" no Facebook e as do casal de advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins. 
Um fotógrafo/cinegrafista acompanha os advogados de Lula nas viagens para produção de imagens e declarações, a exemplo dos depoimentos prestados pelo ex-presidente ao juiz Sergio Moro na cidade de Curitiba.
Os vídeos têm duração média de dois a cinco minutos e são produzidos em geral ao ritmo de um por dia.

MORRE PROFESSORA QUE TENTOU SALVAR CRIANÇAS EM CRECHE INCENDIADA

Reprodução/Facebook | Divulgação/PM
O número de mortos na tragédia na creche incendiada em Minas subiu nesta madrugada; uma professora e duas crianças morreram; a professora Heley de Abreu Silva Batista, 43, tentou enfrentar Santos e impedir que o segurança jogasse álcool e, depois, fogo nas crianças, segundo relatos; entre as vítimas estão seis crianças de 4 anos, a professora e o segurança; eegundo os Bombeiros, há ainda 24 feridos em estado grave, sendo 22 crianças e dois adultos.
Minas 247 - Uma professora e duas crianças morreram na noite desta quinta-feira (5), após o incêndio em uma creche em Janaúba (547 km de Belo Horizonte), elevando para oito o número de mortos depois que o segurança Damião Soares Santos, 50, colocou fogo em seu corpo e incendiou o local, segundo a Polícia Civil.
Entre as vítimas estão seis crianças de 4 anos, a professora e o segurança. Segundo os Bombeiros, há ainda 24 feridos em estado grave, sendo 22 crianças e dois adultos.
A professora Heley Abreu, 43, teve 90% do corpo queimado As duas crianças que morreram na noite desta quinta estavam a caminho de Belo Horizonte para atendimento. O garoto Renan Nícolas estava com 90% do corpo queimado, enquanto Cecília tinha queimaduras em 80% do corpo.
A professora Heley de Abreu Silva Batista, 43, tentou enfrentar Santos e impedir que o segurança jogasse álcool e, depois, fogo nas crianças, segundo relatos.
"É uma pessoa que sempre amou a profissão e arriscou a vida para salvar outras vidas [das crianças]. É triste, a família está sofrendo demais", afirmou Luis à TV Bandeirantes.
As informações são de reportagem de no UOL.

PT CONCENTRA FORÇAS EM LULA E VAI APOSTAR EM CANDIDATURA ATÉ O FIM


RICARDO STUCKERT
O PT está convicto de que vai apostar tudo na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2018; todo o planejamento do partido está sendo baseado em Lula, mesmo que o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) mantenha a condenação; a cristalização da tese de que “não existe plano B” no PT tem feito com que Jaques Wagner e Fernando Haddad, que eram vistos como alternativas a Lula, passem a pensar em outros projetos eleitorais

247 - O PT está convicto de que vai apostar tudo na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2018. Todo o planejamento do partido está sendo baseado em Lula, mesmo que o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) mantenha a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro e o petista seja enquadrado na Lei da Ficha Limpa e fique inelegível.
Reportagem do Estadão destaca que a cristalização da tese de que “não existe plano B” no PT tem feito com que Jaques Wagner e Fernando Haddad, que eram vistos como alternativas a Lula, passem a pensar em outros projetos eleitorais.
O PT acredita que o TRF-4 deve confirmar a condenação do petista, mas a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, garante que partido vai insistir na candidatura de Lula.
A senadora explica que existem precedentes de políticos condenados por órgão colegiado que conseguiram disputar eleições com base em decisões de tribunais superiores como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um caso citado nos bastidores petistas é o do deputado Paulo Maluf (PP-SP), que teve o registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral em 2014 e conseguiu um recurso no TSE, disputou a eleição e foi o oitavo mais votado do Estado.

Inflação cai para 0,16% em setembro e acumula 2,54% em 12 meses

No acumulado de 2017 até agora, a inflação está em 1,78%, a taxa mais baixa para o período desde 1998


São Paulo – A inflação no Brasil foi de 0,16% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (06).
É menos do que os 0,19% de agosto, mas o dobro dos 0,08% registrados em setembro de 2016.
Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,54%, abaixo do piso da meta do governo – que é de 4,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (6%) ou para baixo (3%).
Se a inflação ficar fora da meta no balanço anual, o presidente do Banco Central terá de escrever uma carta aberta para o ministro da Fazenda explicando o porquê disso ter acontecido e o que será feito para mudar o cenário.
Isso aconteceu pela última vez em 2015. No ano passado, a inflação foi de 6,29%. A última projeção de analistas consultados pelo BC é que a taxa de 2017 feche em 2,95%.
No acumulado de 2017 até agora, a inflação está em 1,78%. É a taxa mais baixa para o período desde 1998 e muito abaixo dos 5,51% registrados entre janeiro e setembro de 2016.
Entre as razões para isso estão a profundidade da recessão e o alto desemprego, que refletem em menor demanda pelos produtos e serviços e um menor espaço para aumento de preços.
Grupos
O litro da gasolina ficou em média 2,2% mais caro em setembro, puxando uma alta de 1,91% nos combustíveis.
Só este fator elevou, sozinho, a inflação em 0,10 ponto percentual, o maior impacto individual. O resultado foi influenciado pela política de reajuste de preços dos combustíveis dos últimos meses. 
Ainda assim, a alta do grupo Transportes foi amenizada de 1,53% em agosto para 0,79% em setembro, já que havia ocorrido no mês anterior também uma alta de impostos importante.
Outro item que pesou nos Transportes foram as passagens aéreas, que subiram 21,90% e tiveram sozinhas um impacto positivo de 0,7 ponto percentual.
Dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE, 7 caíram e só 2 aceleraram em setembro relação ao mês anterior.
Alimentação e Bebidas, de longo o grupo com maior peso no índice, caiu pelo quinto mês seguido, mas o tombo de 0,41% em setembro foi menos profundo do que os -1,07% registrados em agosto.
“A safra do primeiro semestre foi o aspecto determinante para a diminuição no valor dos alimentos”, diz em comunicado Fernando Gonçalves, o gerente da pesquisa.
O grupo Habitação foi de 0,57% em agosto para -0,12% em setembro em grande parte devido a uma queda de -2,48% nas contas de energia elétrica.
Isso foi resultado principalmente da mudança na bandeira tarifária, que estava vermelha em agosto (com adicional de R$ 0,03 a cada Kwh consumido) e ficou amarela em setembro (adicional de R$ 0,02 a cada Kwh consumido).
Mas o grupo também teve impactos positivos. O gás de cozinha vendido em botijões de 13kg teve um reajuste médio de 12,20% em vigor desde 06 de setembro, causando uma alta de 4,81% neste item.

'Ele dormia abraçadinho comigo', diz mãe de Juan, vítima de ataque a creche em Janaúba

Vigia jogou álcool em crianças e nele mesmo e ateou fogo. Juan Miguel Soares Silva, de 4 anos, outras quatro crianças e uma professora morreram queimadas em cidade do Norte de MG. Veja quem são as vítimas.


s brinquedos de Juan Miguel Soares Silva, de 4 anos, ainda estão espalhados no quintal de casa, e a família do menino tenta entender o que aconteceu. Ele é uma das seis vítimas do ataque em uma creche em Janaúba, Norte de Minas Gerais, onde o vigia do local jogou álcool nas crianças e nele mesmo e, em seguida, ateou fogo, na manhã desta quinta-feira (5).
A mãe de Juan Miguel conta que a principal característica do filho único era a alegria de viver. "Ele era alegre, brincalhão e gostava de brincar de bola. Ele dormia abraçadinho comigo", disse Jane Kelly da Silva Soares, que não conteve as lágrimas.
"Eu estava pensando em mudar ele de escola, porque a gente ia mudar de bairro. Eu acordei o Juan hoje cedo para deixá-lo na creche e depois já vi ele morto no hospital”, relatou a mãe.
"Juan gostava de jogar bola, andar de bicicleta. Nós estávamos programando fazer um almoço aqui no Dia das Crianças e fazer um bolo para cantar os parabéns pra ele, porque não deu pra comemorar no dia do aniversário dele", afirmou a avó de Juan Miguel.

Outros mortos

Além de Juan Miguel, outras quatro crianças morreram no ataque ao Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, no Bairro Rio Novo. O vigia, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, morreu no hospital algumas horas depois do ataque.
Durante a noite de quinta-feira, morreu a professora Helley Abreu Batista, de 43 anos. Ela estava com 90% do corpo queimado após ter sido atingida pelo fogo. A informação da morte foi dada por Ricardo Tolentino, diretor da Fundação Hospitalar de Janaúba, onde ela estava internada.

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