sábado, 14 de fevereiro de 2015

Prefeita Vânia Ribeiro solicita ações da Agespisa, Segurança e Eletrobras para o Carnaval

Para oferecer o máximo de bem-estar aos foliões durante o Carnaval em Cajueiro da Praia, a prefeita Vânia Ribeiro participou de reunião com representantes da Secretaria Estadual de Turismo, no dia 20 de janeiro. No encontro, a gestora apresentou uma série de pedidos para garantir que a população e os milhares de turistas passem o feriado prolongado com tranquilidade e muita alegria.
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Entre as principais solicitações estão o reforço no sistema de distribuição de água na comunidade Barrinha, que abastece Barra Grande, principal polo turístico do município e um dos mais conhecidos do litoral do Piauí, com grande concentração de estabelecimentos hoteleiros, pousadas e restaurantes, e o trabalho preventivo dos técnicos da Eletrobras, diminuindo o risco de falta de energia elétrica na região.
Publicado Por: Edyvaldo Santos
Fonte; 180graus.com

Prefeitura de Cajueiro da praia divulga Programação Para o Carnaval 2015 em Cajueiro e Barra Grande

14/02 (Sábado) - Abertura com tradicional o bloco do "Sabiá " na avenida principal de Barra Grande apartir das 16:hs e apartir das 22:hs baile de Carnaval na Praia de Barra Grande Com a Banda "Farra de Patrão" e "Forró Levada"
15/02 (Domingo) - Apartir das 15:00hs "bloco perdidos na Folia" e Banda " Loira Bronzeada" na Praia de Barra Grande
16/02 (Segunda - Feira) - Apartir das 22:hs Banda "Farra de Patrão" e "Forró Levada" na Praia de Cajueiro
17/02 (Terça - Feira) - Apartir das 16:00hs Tradicional "Mela-Mela"
saindo da Praça Santa Luzia passando pela avenida Principal de Cajueiro da Praia e Baile de Carnaval com as Bandas " Forró Misturado" e "Forró Levada" na Praia de Cajueiro apartir das 22:hs.
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Fonte: ASCOM
Publicado Por: Edyvaldo Santos

Cestos de lixo e placas socioeducativas reforçam consciência ambiental em Barra Grande



Antes do início do Carnaval, a Prefeitura de Cajueiro da Praia instalou cestos de coleta de resíduos sólidos (lixo) e de placas socioeducativas na comunidade Barra Grande. Realizada pelas secretarias municipais de Turismo, Obras e Meio Ambiente, em parceria com os guias da Associação de Condutores de Turismo de Barra Grande (Barratur), a ação teve como objetivo promover a conscientização de turistas e moradores sobre a importância de manter a praia limpa e do cuidado com o meio ambiente.

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A prefeita Vânia Ribeiro conversou com moradores e visitantes, e explicou o impacto positivo que a iniciativa traz para o setor turístico de Barra Grande, que cada vez mais emprega a mão de obra local. A gestora ressaltou que o êxito do trabalho depende da colaboração de todos.
Publicado Por: Edyvaldo Santos
Fonte: 180 graus.com

MP pede quebra de sigilo de auxiliar do governador do Piauí suspeito de compra de votos

José Martinho Ferreira de Araújo, primo do governador, foi detido com R$ 180 mil em dinheiro vivo; segundo a promotoria, recursos eram destinados a comprar votos para Wellington Dias (PT)

Felipe Frazão
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), comemora a eleição no primeiro turno, segundo o MPE, beneficiado por compra de votos
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), comemora a eleição no primeiro turno, segundo o MPE, beneficiado por compra de votos (Raoni Barbosa/Folhapress)
(Atualizada às 19h40)
O procurador regional eleitoral do Piauí, Kelston Pinheiro Lages, pediu à Justiça Eleitoral a quebra do sigilo telefônico de José Martinho Ferreira de Araújo, primo e ex-assessor do governador do Estado, Wellington Dias (PT), em ação na qual o petista é investigado como principal beneficiário de um esquema de compra de votos nas eleições do ano passado. O Ministério Público Eleitoral acusa Araújo de ter transportado 180.000 reais em dinheiro vivo, escondidos num carro, para comprar votos a favor do petista no primeiro turno. Araújo foi detido em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia, em setembro do ano passado, enquanto viajava de Brasília ao interior do Piauí. Na época, ele trabalhava como motorista de Wellington Dias no Senado Federal.
O requerimento foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí na terça-feira. O documento será analisado pelo desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, corregedor regional eleitoral do Estado, a quem cabe decidir sobre a investigação. Segundo Kelston Pinheiro Lages, os 180.000 reais apreendidos pela PRF no banco traseiro do carro de Araújo faziam parte de um esquema de compra de votos em diversos municípios.
“Os fatos descritos, consistentes na apreensão de 180.000 reais em veículo de propriedade do Sr. José Martinho Ferreira de Araújo denotam abuso do poder econômico mediante a movimentação ilícita de recursos para financiar o esquema de captação ilícita de sufrágio revelado nas apurações”, escreveu o procurador.
A quebra de sigilo telefônico foi proposta pelo procurador no âmbito de uma ação de investigação judicial eleitoral que pede a cassação do diploma de Wellington Dias e da vice-governadora, Margarete Coelho (PP), além da condenação de ambos e do primo do governador a ficarem inelegíveis por oito anos. O Ministério Público também quer aplicar multa no valor máximo previsto na legislação eleitoral, cerca de 135.500 reais, ao governador e sua vice.
Reprodução/FacebookO governador do Piauí, Wellington Dias (PT), ao lado do primo José Martinho Ferreira de Araújo em foto de família
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), ao lado do primo José Martinho Ferreira de Araújo em foto de família
Lages quer obter das operadoras de telefonia um extrato completo com as ligações efetuadas e recebidas por Araújo entre os dias 1º e 30 de setembro do ano passado – ele foi detido em 11 de setembro, a 25 dias do primeiro turno das eleições, fato que levantou mais suspeitas do Ministério Público. Ele também quer que as operadoras discriminem quem manteve contato telefônico com Araújo no período. O motorista ficou empregado em cargo comissionado no gabinete de Wellington Dias de 1º de fevereiro de 2011 a 7 de janeiro deste ano, quando foi exonerado. Ele recebia salário bruto de 3.531,23 reais, mais 1.448,82 de auxílio.
"O sr. José Martinho Ferreira de Araújo, primo e apoiador do primeiro investigado, exercente de cargo em comissão de motorista do quadro de pessoal do Senado Federal, com lotação e exercício no gabinete do investigado, transportando tamanha quantia em pecúnia para o Estado do Piauí restando apenas 25 dias para o dia da eleição, gerou fundadas suspeitas da prática de movimentação ilícita de recursos para a campanha de Wellington Dias", anotou Lages. "A obtenção de registros telefônicos do réu talvez seja a única maneira de esclarecer devidamente o liame de condutas perpetradas em favor do esquema de captação ilícita de sufrágio deflagrado em todo o Estado."
O procurador regional eleitoral também destacou na ação um detalhe que, segundo ele, "sugeriu evidente preocupação" do governador com a prisão de seu primo e assessor de confiança com tamanha quantia em dinheiro vivo, em meio à campanha eleitoral. Segundo Lages, uma equipe de vídeo da S. A. Propaganda Ltda., uma agência de publicidade com sede na capital piauiense, foi buscar informações sobre a apreensão em Barreiras (BA), cidade onde a PRF interceptou o carro de Araújo, e na qual a Polícia Civil registrou o flagrante. Depois que Wellington Dias declarou seus gastos de campanha à Justiça Eleitoral, soube-se que a agência S. A. Propaganda Ltda. recebeu 300.000 reais para produzir os programas eleitorais do governador petista.
O advogado Ademar Silva de Vasconcelos, que representa José Martinho Ferreira de Araújo, disse que ainda não foi notificado do pedido de busca no sigilo telefônico do cliente. Ele disse ao site de VEJA que Araújo pretende solicitar à Justiça a restituição dos 180.000 reais, que depois da apreensão ficaram depositados em uma agência da Caixa Econômica Federal. "Essa quebra de sigilo telefônico eu não estou sabendo, fiquei sabendo por você da notícia. Vamos pedir a restituição do dinheiro, porque tem prova documental que é do Martinho", disse Vasconcelos.


A assessoria jurídica do governador Wellington Dias disse que ele não foi informado sobre pedido de quebra de sigilo telefônico de seu primo, mas afirmou estar "tranquilo" em relação à medida. Também disse que Dias não recebeu qualquer notificação que o acusasse e quem não tem qualquer ligação com o esquema de compra de votos apurado pelo Ministério Público Eleitoral. "O governador Wellington Dias está ciente de que jamais cometeu qualquer ilícito antes, durante e após o pleito de 2014", disse sua assessoria de imprensa.

veja.com

Caixa dois de governador do Piauí foi de R$ 500 mil, diz MP

Justiça Eleitoral registra que Ministério Público apreendeu R$ 449 mil que seriam usados para compra de votos em favor do governador Wellington Dias

Felipe Frazão
O candidato eleito governador do Piauí, Wellington Dias concede coletiva após a apuração da Eleição 2014, em Teresina
O candidato eleito governador do Piauí, Wellington Dias concede coletiva após a apuração da Eleição 2014, em Teresina (Raoni Barbosa/Folhapress)
Um mês depois de Wellington Dias (PT), eleito em primeiro turno com 63% dos votos em outubro do ano passado, tomar posse como governador do Piauí, a Justiça Eleitoral publicou a soma dos valores que Ministério Público apontou como caixa dois para abastecer um esquema de compra de votos orquestrado na campanha do petista. A cifra apreendida beira a casa de 500.000 reais. Dias e sua vice-governadora, Margarete Coelho (PP), são réus em uma ação eleitoral que pede a cassação dos diplomas de ambos e a condenação à inegibilidade por oito anos. O procurador regional eleitoral, Kelston Pinheiro Lages, acusa os eleitos de compra de votos e abuso de poder econômico e político.
A somatória – 449.440,20 reais, em números precisos – consta em despacho do corregedor regional eleitoral, desembargador Joaquim Dias de Santana Filho. O valor, que segundo a Procuradoria não passou pelas contas de campanha, equivale a 9,3% da despesa declarada por Dias ao Tribunal Superior Eleitoral, pouco mais de 4,8 milhões de reais. Para o Ministério Público, o dinheiro seria usado na compra de votos em diversas cidades do Piauí.
No documento, o desembargador afirma que o Ministério Público Eleitoral descreveu o funcionamento do esquema investigado: “O modus operandi dos réus consistiu em repassar recursos financeiros aos chefes políticos locais para que estes ‘comprassem’ os eleitores nos municípios”. Segundo Lages, líderes políticos do interior do Estado foram cooptados pela campanha do petista e que o "derrame de dinheiro" e outras benesses, como a distribuição de dentaduras, foram realizados "com o consentimento e em benefício dos candidatos/réus".
O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral classificou o sistema de compra de votos investigado como “organizado e sofisticado”, no despacho assinado em 30 de janeiro e publicado na última terça-feira. O governador piauiense já disse, por meio de sua assessoria jurídica, que "não tem qualquer ligação" com o esquema investigado e que "jamais cometeu qualquer ilícito antes, durante e após o pleito de 2014". O corregedor mandou notificar o chefe do Executivo e sua vice para que eles apresentem defesa por escrito no processo.
Um dos principais elementos que levou o Ministério Público a protocolar a ação foi a apreensão, a 25 dias do primeiro turno, de 180.000 reais em dinheiro vivo com o primo de Wellington Dias e então motorista dele no Senado, José Martinho Ferreira de Araújo. Ele escondeu o dinheiro sob o banco traseiro de seu carro particular. O procurador suspeitou de movimentação ilícita de recursos para compra de votos e pediu a quebra do sigilo telefônico do ex-motorista. Atualmente, Araújo está empregado na Secretaria de Governo do Estado – ele ganhou o cargo em janeiro por indicação direta de Wellington Dias.
Durante a campanha, o Ministério Público, a Polícia Federal e a Polícia Civil apreenderam "grandes quantidades de dinheiro em espécie, cheques, material de campanha dos réus, listas com nomes de eleitores e seus respectivos títulos eleitorais, zonas e seções de votação", de acordo com o despacho judicial.
A ação judicial contra Wellington Dias e Margarete Coelho possui ao menos seis frentes. Além das apurações sobre os 180.000 reais encontrados com o primo do governador e sobre a participação de seus então assessores no Senado na campanha, o MP e a PF apuram: flagrantes de oferta de dinheiro e impressos de campanha em Beneditinos (PI); a prisão de apoiadores do petista em Conceição do Canindé (PI), onde o ex-prefeito da cidade e médico atendia pacientes gratuitamente no dia da eleição; operação da PF que apreendeu 200.000 reais em dinheiro com impressos de campanha, lista de eleitores e manuscritos evidenciando o caixa dois nas cidades de Corrente, Oeiras e Teresina; e indícios do envolvimento do prefeito e da primeira-dama de Pau D'Arco do Piauí em compra de votos para Dias. Ele teria promovido uma reunião às vésperas do pleito, na qual houve o recolhimento dos títulos eleitorais de servidores municipais, enquanto ela foi presa em flagrante em casa, onde foram apreendidos 32.290 reais em espécie e dois cheques no valor de 20.000 reais em nome de um advogado aliado do petista, além de uma planilha individualizada com dados de eleitores e de próteses dentárias.

Veja.com

Youssef: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

Revista Veja.com

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

Robson Bonin
EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado
EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado (Ilustração Lézio Jr./VEJA)
A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.
Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.
Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.
Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.
Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.
Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.
Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.
DINHEIRO PARA O PT 
Lula Marques/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef

ELE TAMBÉM SABIA
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR
VEJA
Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO
VEJA
O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

O círculo vai fechando

Carro de Zico atropela integrante da Águia de Ouro.



Carnaval 2015 - O carro em que Zico era destaque no desfile da Águia de Ouro, na madrugada deste sábado, no Anhembi, atropelou um integrante da escola de samba. O homem estava fazendo reparos na alegoria quando, ao dar partida, uma das rodas do gerador passou por cima de seu pé. Algumas pessoas pararam para ajudá-lo, mas o deixaram ser socorrido pelos paramédicos para que a agremiação não fosse prejudicada pelo acidente.

O homem estava consciente e conseguia responder perguntas com acenos com a cabeça, enquanto seu pé foi imobilizado. Ele dizia sentir muita dor. O bombeiro que o socorreu afirmou, ao iG, que não conseguia saber o que houve exatamente e o integrante precisou ser levado pela ambulância.

Reportagem de Marília Neves / iG São Paulo.
Edição: Gelsienny Terra.
Crédito da foto: Marília Neves.

Uau! Anitta já achou seu "amor de Carnaval".



Entre um show e outro na folia de Salvador, afunkeira Anitta arranjou tempo para encontrar um amor de Carnaval, informa o site F5, da Folha de São Paulo. 

Em entrevista em um camarote do circuito Barra-Ondina nesta sexta-feira (13), ela contou que já beijou na boca durante a festa na cidade —que está apenas em seu segundo dia. "Claro que já! Acha que eu estou morta? A Bahia é tudo de bom, me mudo para cá já já", brincou.

No dia anterior, a cantora comandou pela primeira vez um trio elétrico e, durante a apresentação, mesclou músicas suas com sucessos do axé e do pagode. "Foi lindo, muito emocionante, o dia mais feliz da minha vida", disse. "Acho que o povo aceitou muito bem essa mistura. Já quero no ano que vem de novo."

Em Salvador, Anitta participa de um bloco infantil no sábado (14), depois segue para Minas Gerais. No domingo (15), ela volta para subir no trio elétrico do Harmonia do Samba.

Fonte: F5
Edição: Washington Luiz
Foto: Facebook/Divulgação.

Briga de casal acaba em um homem com uma faca cravada nas costas


A vítima sendo atendida pelo SAMU

Um casal acabou se desentendendo em casa e um homem, identificado pelo nome de José Airton Martins de Carvalho, 39 anos, teve uma faca de cozinha cravada do lado direito das costas por volta das 18h30 desta sexta-feira (13/02) na Rua Porcina Feitosa de Brito, Bairro João XXIII, em Parnaíba. A autora da lesão é sua própria esposa identificada pelo nome de Ana Maria, mais conhecida “Redonda”.

A Polícia Militar, através de uma guarnição do Ronda Cidadão, comandada pelo soldado Bruno Laurindo, foi até o local. Mas a acusada já havia fugido das imediações do ocorrido. Uma equipe da Unidade Avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestou socorro à vítima. No momento em que era feito o curativo compressivo, e o mesmo estava no balão de oxigênio, a faca acabou caindo. Airton foi levado para o Pronto Socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).



Segundo o soldado Laurindo, uma irmã da acusada disse que a mesma estava ingerindo bebida alcoólica há três dias. O soldado disse ainda que a briga e a agressão aconteceram na residência do casal e o ferido saiu correndo. Este acabou sendo socorrido por moradores antes dos serviços de emergência.
Fonte: Daniel Santos do Proparnaiba.com 

Árvore cai na BR 343 e deixa trânsito parcialmente bloqueado em Piripiri

No momento do incidente chovia muito e os policiais tiveram dificuldade em liberar a pista para garantir que a normalidade no fluxo de veículos.

BRUNNO SUÊNIO, DO GP1

Uma árvore caiu sobre a rodovia BR 343, próximo à cidade de Piripiri durante a noite de ontem (13) e deixou o trânsito no KM 200 parcialmente bloqueado.

Imagem: Reprodução/PRFÁrvore bloqueou a BR 343
Os agentes da Polícia Rodoviária Federal tomaram conhecimento da ocorrência e conseguiram desobstruir a via com ajuda de caminhoneiros que passavam pela local. 

Imagem: Reprodução/PRFAgentes contaram com a ajuda de caminhoneiros

No momento do incidente chovia muito e os policiais tiveram dificuldade em liberar a pista para garantir que a normalidade no fluxo de veículos com destino ao litoral e ao estado do Ceará. Apesar do bloqueio não houve acidentes em decorrência da baixa visibilidade da via.

Polícia apreende comprimidos de anfetamina durante fiscalização

De acordo com a PRF, 1.371 condutores foram autuados, sendo 955 destes multados por excesso de velocidade.

BRUNNO SUÊNIO, DO GP1

A Polícia Rodoviária Federal divulgou os dados parciais referentes às ocorrências registradas nas rodovias federais que cortam o Estado durante a Operação Carnaval.

De acordo com a PRF, 1.371 condutores foram autuados, sendo 955 destes multados por excesso de velocidade, umas das ocorrências mais comuns e que aumenta o risco de colisões, principalmente, quando aliada à ultrapassagens indevidas.

Imagem: Divulgação/PRFPRF apreende anfetaminas em fiscalização.
Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, durante as fiscalizações foram apreendidos 10 comprimidos de anfetamina, mais conhecido como “rebite”, bastante utilizada entre caminhoneiros.

Imagem: Divulgação/PRF

PRF apreende anfetaminas em fiscalização.
Confira os dados:

Autuações – 1371

Multas por excesso de velocidade – 955

Acidentes – 09 com 01 registro de vítima fatal

Alcoolemia – 06

Veículos irregulares retidos – 33

Presos – 02

10 comprimidos de anfetamina apreendidos

Assalto seguido de tiroteio nas prévias de carnaval em Parnaíba


Por volta das 21hs dessa sexta-feira(13), dois bandidos armados em uma moto de cor preta, modelo Titan e placa não identificada, abordaram e deram a ordem de assalto numa mesa onde se encontravam clientes da lanchonete Empório, localizada na avenida Pinheiro Machado, ao lado do Sabor de Frutas, bairro São Benedito em Parnaíba.

Os criminosos tomaram de assalto a bolsa de uma senhora contendo todos os pertences, como: celular, tablet, dinheiro e outros objetos, além de renderem outra vítima, levando desta, cerca de R$ 140 reais em dinheiro, uma carteira e outros objetos.

No momento da fuga, um policial civil que se fazia presente no local, se identificou e foi recebido a bala, ocasião que o mesmo sacou a arma e atirou contra os criminosos, que conseguiram fugir sem serem alvejados. Por sorte ninguém foi atingido.

Testemunhas informaram que ouviram cerca de 5 a 6 disparos.

Os bandidos escaparam pela avenida Nossa Senhora de Fátima entrando numa rua em direção ao Campus da Ufpi.
 Policiais do Grupo Reservado, da policia civil comandados pelo delegado Rodrigo Mello e mais uma guarnição da policia militar, estiveram no local e fizeram o levantamento da ocorrência.
 Cápsulas de balas foram encontradas na cena da ocorrência

 Veículo Celta estacionado ao lado da lanchonete foi atingido com os tiros
Local da ocorrência

blog do catita

Grazi Massafera posa sensual e nega reconciliação com Cauã.



Foram divulgadas nesta quinta-feira, 21, imagens do ensaio sensual da atriz Grazi Massafera para a revista "Joyce Pascowitch". Nas imagens, a atriz aparece usa somente um par de sandálias de salto, e um acessório que remete à mão de um gorila, já que a ideia da publicação é homenagear a personagem Ann Darrow, doclássico King Kong (1933), originalmente interpretada por Fay Wray. 

À revista, a estrela não se negou a falar sobre a sua situação amorosa com o ator Cauã Reymond. Para o veículo de comunicação Grazi afirmou que não reatou o casamento com o galã, que curtiu um bloco em Manaus, Amazonas, com orelhinhas de coelho. "Sempre vão publicar fotos nossas porque temos uma filha juntos", minimizou a artista, que é mãe de Sofia, de 2 anos.

Os dois passaram o Ano-Novo em Alagoas em clima de romance. "Os dois estavam juntinhos, em clima de romance. Não escondiam isso de ninguém e eram simpáticos com todos. Eles estavam hospedados com a filha", entregou uma fonte do Purepeople.

A atriz disse ainda que não se incomoda com a exposição de sua vida pessoal na imprensa. "Chega um momento em que você até ri do que publicam. Meu irmão fazia muita sátira disso. A gente tem de tirar humor de tudo, senão fica depressivo. E eu não tenho tendência", comentou a loira.

Com informações do Purepeople. 

Thiaguinho e Paulo Ricardo são os novos jurados do SuperStar



Assim como foi anunciado com o Big Brother Brasil, que está em sua décima quinta edição este ano, a Globo também realizará mudanças em outros programas. 


No reality "SuperStar"Fábio Jr. e Dinho Ouro Preto serão substituídos porThiaguinho e Paulo RicardoClaudia Leitte vai continuar, segundo Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo.
A informação foi confirmada pela TV Globo. "A segunda temporada do SuperStar vai unir o roqueiro Paulo Ricardo o pagodeiro Thiaguinho e Ivete Sangalo no time de jurados do reality show musical".

Com informações da Folha e TV Globo.
Fotos: Divulgação/Internet.

Após sair da RedeTV!, Andressa Urach pode trabalhar na Record.


Apesar de alguns rumores, Andressa Urach ainda não fechou nada com a Record. Pelo menos, até o momento, a emissora não se pronunciou sobre a possiblidade de contratar a ex-vice Miss Bumbum.

Os boatos surgiram depois que Andressa Urach se batizou na Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, que também é dono da Rede Record. Cliqueaqui e leia o post em que já falamos sobre a relação da modelo com a IURD. Há quem diga que Urach vai participar no “The Love School”, com Renato e Cristiane Cardoso.

"Agradeço a emissora REDE TV!pela oportunidade nos quase 1 ano de contrato, sempre fiz meu melhor e me senti em casa durante todo este tempo, desejo muito sucesso ao programa no qual fiz parte e desejo a todos os meus ex-colegas de bancada todo sucesso do mundo, agradeço muito ainda, a direção da emissora pela grande oportunidade." 

Veículo furtado em Minas Gerais, é recuperado pela PRF no município de Bom Princípio; mulher foi presa por receptação

NOTICIAS DE PARNAÍBA,  COCAL DOS ALVES, BURITI DOS LOPES E BOM PRINCÍPIO DO PIAUÍ   Policia Militar apreende arma de fogo em Parnaíba Patrul...