Francisco respondeu por mais de uma hora perguntas de jornalistas durante o voo entre Rio e Roma.
Durante a entrevista o papa falou de vários assuntos, mas
excepcionalmente três chamam a atenção, são eles: gays, evangélicos e o
papa reconhecendo que é pecador.
(Foto reprodução/Estadão) |
Papa Francisco disse que a Igreja Católica não pode julgar
os gays por sua opção sexual e nem marginalizá-los. O alerta é do
pontífice que, quebrando um verdadeiro tabu, deixa claro que estende sua
mão a esse segmento da sociedade. “Se uma pessoa é gay e procura
Deus e tem boa vontade, quem sou eu pra julgá-lo”, declarou. “O
catecismo da Igreja explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser
marginalizados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade”, insistiu.
A igreja no Brasil está perdendo fieis. A Renovação Carismática é uma possibilidade para evitar que eles sigam para as igrejas pentecostais? Papa Francisco responde: "É
verdade, as estatísticas mostram. Falamos sobre isso ontem com os
bispos brasileiros. E isso é um problema que incomoda os bispos
brasileiros. Eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba. Eu me arrependi.
Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho. Agora,
vejo que esse movimento faz muito bem à igreja em geral. Em Buenos
Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o
bem que eles faziam. Neste momento da igreja, creio que os movimentos
são necessários. Esses movimentos são uma graça para a igreja. A
Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os
pentecostais. Eles são importantes para a própria igreja, a igreja que se renova."
Por que o senhor pede tanto para que rezem pelo senhor ? Não é habitual ouvir de um papa que peça que rezem por ele. Papa Francisco diz: "Sempre
pedi isso. Quanto era padre pedia, mas nem tanto e nem tão
frequentemente. Comecei a pedir mais frequentemente quando passei a ser
bispo. Porque eu sinto que se o senhor não ajuda nesse trabalho de
ajudar aos outros, não se pode realizá-lo. Preciso da ajuda do senhor.
Eu de verdade me sinto com tantos limites, tantos problemas, e também
pecador. Peço a Nossa Senhora que reze por mim. É um hábito, mas que vem
da necessidade. Eu sinto que devo pedir. Não sei…
" (Agoraparnaiba com informações do jornal "O Estado de S. Paulo")
Ta certo Padre Francisco . Cada um tem a sexualidade que quer ,e ninguém tem na com isso. Em vez de se comodar com isso , á igreja deveria apoiar e a entender eles .
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