Segundo a deputada a situação do Campi de Parnaíba é preocupante.
Educação e a situação da Uespi (Universidade Estadual do Piauí) foram temas centrais do discurso da deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) no final da sessão plenária desta terça-feira (30). Problemas de estrutura e de funcionamento do Campi da Uespi no município de Parnaíba foram relatados pela parlamentar,que já apresentou um requerimento com pedido de audiência pública, mas que ainda não foi realizada. A deputada defendeu a realização da audiência, pois segundo a parlamentar, é importante lembrar que alguns avanços citados pelo Governos na Educação já vieram acontecer com o próprio desenvolvimento no mundo e das novas tecnologias e não se devem somente a investimentos do Governo.
A falta de laboratório e de professores, que está impedindo a conclusão de cursos foram levantados. "A gente tem que ouvir os estudantes. Os estudantes me abordaram numa segunda-feira na Praça Mandu Ladino pedindo socorro", afirmou a deputada. Gracinha disse que a realização de uma audiência pública não é apenas para apontar problemas, mas também para ajudar o próprio Governo a alcançar suas metas, vendo como pode melhorar. A deputada afirmou em seu discurso que nem os diretores da Uespi sabem como serão aplicados os R$ 60 milhões anunciados pelo Governo. "Queremos responder às perguntas dos alunos. O que a gente pede são estas explicações para dar aos alunos e aos professores", afirmou.
PROJETOS DE LEI - Gracinha Mão Santa também se pronunciou sobre a questão dos choques de projetos apresentados na Casa. Segundo a deputada ainda falta informação sobre o andamento e esclarecimentos a respeito dos projetos. Citando que suas palavras eram dirigidas aos deputados Marden Menezes (PP),1º secretário e o presidente da Casa, Franzé Silva (PT).
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO - Segundo Gracinha Mão Santa, quando o Governo acerta é preciso aplaudir. "A implantação do Orçamento Participativo é uma ação importante e deve ser ressaltada. Mas espero que o governo ouça também os vereadores e que estão perto da população, e também que efetive as ações", salientou.
Katya D'Angelles - Edição: Iury Aragão
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