A última integrante da família vítima de envenenamento no réveillon em Parnaíba (PI) continua “internada na UTI pediatra” do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A pequena, de apenas 4 anos, está “respirando com ajuda de aparelhos”, conforme informado ao MeioNews, na tarde desta segunda-feira (20), pela assessoria da unidade
O HUT informou ainda que não há “previsão de alta” para a pequena. A mãe, o tio e os dois irmãos dela faleceram nas primeiras semanas de janeiro vítimas de um arroz envenenado. Em 2024, ela perdeu outros dois irmãos também por envenenamento (Saiba mais sobre o caso).
O QUE ACONTECEU?
No dia 31 de dezembro, a família fez um baião de dois e guardou para reaproveitar no dia seguinte. Ao todo, nove pessoas passaram mal e precisaram ser internadas. O principal suspeito do envenenamento é Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, padrasto da mãe da criança.
Quem são as vítimas que morreram?Francisca Maria (enteada de Francisco de Assis, e mãe de Igno, Lauane e da criança internada).
Manoel da Silva, de 18 anos (Irmão de Francisca)
Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca)
Lauane da Silva, de 3 anos (filha de Francisca)
Francisco de Assis, acusado de envenenar e provocar morte de quatro membros | Arte: Saymon LimaO QUE MOTIVOU O CRIME?
O suspeito, Francisco de Assis, era casado com Maria dos Aflitos e morava com ela e mais 9 pessoas, entre elas seus enteados. Francisco tinha um desprezo pelas vítimas, humilhando-as constantemente com palavras ofensivas e desejando que as mesmas fossem embora da residência. Saiba mais sobre Francisco de Assis!
Em depoimento, Francisco afirmou que “sentia nojo e raiva” da enteada (Francisca). As autoridades informaram que houve controvérsias em três depoimentos do suspeito e, “considerando que ele era o único que tinha uma motivação para esse crime tão raivoso”, a polícia pediu a prisão preventiva dele.
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 52 anos | FOTO: Reprodução/Redes sociaisO homem colocou chumbinhos na comida no dia 1º de janeiro, aproveitando que as vítimas estavam dormindo, ocasionando a tragédia posteriormente.
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