quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

MP pede novas diligências e Justiça adia audiência de vizinha sobre caso dos cajus envenenados

Por Roberto Araújo e Graciane Araújo
Foto: TV Cidade Verde



Lucélia Maria deixou a prisão após cinco meses presas; laudo apontou que ela não envenenou cajus que teriam matado duas crianças

A audiência de instrução e julgamento de Lucélia Maria da Conceição que estava marcada para a próxima quinta-feira (23) foi adiada para o dia 17 de março. O adiamento foi em atendimento ao pedido do Ministério Público do Piauí que solicitou novas diligências.

Lucélia era suspeita de matar duas crianças com cajus envenenados em 2024 em Parnaíba. Após a conclusão do inquérito e sua prisão, uma reviravolta no caso aconteceu após outros membros da família das crianças morrerem envenenados em janeiro deste ano. Os laudos apontaram que as frutas não estavam envenenada, e ela foi solta após cinco meses.

De acordo com o advogado de Lucélia, Sammai Cavalcante, o MP pediu novas diligências em relação à prova pericial, que são os cajus que foram investigados pelo Instituto de Criminalística do Piauí, e também uma substituição de testemunha. Por conta disso, a audiência foi adiada em um mês e meio.

“O Ministério Público pediu juntada de laudos dos exames periciais e apresentou uma nova quesitação aos peritos. Diante disto, e também, o Ministério Público solicitou a substituição da testemunha, que era a Senhora Francisca, porque ela foi vitimada nessa segunda etapa criminosa e, obviamente, ela ficou impossibilitada de comparecer à audiência”, disse o advogado ao 
Cidadeverde.com.

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