sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Polícia Civil prende matriarca de família vítima de envenenamento em Parnaíba, Piauí

A Polícia Civil do Piauí prendeu Maria dos Aflitos, mãe e avó das vítimas de envenenamento em Parnaíba, no litoral do Piauí, nesta sexta-feira (31). O A10+ e a TV Antena 10 apuraram que, além dela, outros familiares também foram conduzidos para a delegacia da cidade. No dia do envenenamento do arroz a matriarca não comeu do alimento porque estava dormindo. Ela era companheira de Francisco de Assis, preso como suspeito de envenenar toda uma família.


Não há detalhes maiores sobre o motivo das prisões. O caso de envenenamento voltou à tona após a morte de Maria Jocilene Silva, de 41 anos. A mulher passou mal na casa após ter tomado um café. A Polícia Civil fará uma coletiva e dará novos detalhes do caso que terminou com 8 mortes, sendo 6 apenas neste ano e duas no ano passado.

Maria dos Aflitos, mãe e avó das vítimas de envenenamento em Parnaíba.

Maria Jocilene estava internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) desde quarta-feira (22) após ter passado mal na casa de família


Maria Jocilene estava internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) desde quarta-feira (22) após ter passado mal na casa de família envenenada em Parnaíba, pouco depois da confirmação da morte de Maria Gabriela, de 4 anos.


Em nota enviada ao A10+, o Heda informou que a causa do falecimento será divulgada somente após a conclusão da investigação. Seu quadro clínico era considerado grave. A Polícia Civil não comenta o caso. Nesta semana, vizinhos foram conduzidos à delegacia para prestarem depoimentos.


A prisão de Francisco e a reviravolta no caso


Personalidade complexa, colecionador de livros sobre o Nazismo, tinha uma residência exclusiva, e sentimento de ódio pelos enteados. Essas são algumas das características, segundo a Polícia Civil do Piauí, sobre Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, preso como principal suspeito do envenenamento da própria família, na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí.


Seguindo uma cronologia dos fatos, Francisco teria sido o último a dormir quando finalizada a festa de Réveillon realizada pela família na madrugada do dia 1º de janeiro de 2025. No dia seguinte, conforme a polícia e relatos de outra enteada do suspeito, ele teria insistido para que fosse reutilizado o arroz, que havia sobrado da confraternização familiar. Ninguém relatou a presença de pessoas estranhas nesse período até a refeição do almoço.


Francisco de Assis da CostaReprodução




Desde agosto do ano passado a família está envolvida em casos de intoxicação por veneno em alimentos. Ao todo, sete pessoas da mesma família morreram. Ainda em 2024 Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, foi presa sob suspeita de ter dado cajus envenenados para duas crianças. O caso teve uma reviravolta quando o laudo apontou ausência de veneno nas frutas e um membro da família foi preso.


Fonte: Portal A10+

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