documentos de um funcionario, que diz que teve seu CPF, negativado nos órgão de proteção ao crédito.
Salários atrasados, falta de prestação de contas, falta de médicos e evasão escolar tem alterado a vida dos ilhagrandenses. A cerca de 365 km da capital Teresina o município é um dos mais novos do estado com apenas 17 anos. De tanto passar por problemas que envolvem a atual administração, foi criada na cidade a Comissão de Luta dos Munícipes Ilhagrandenses com seis representantes, sendo presidida por Maria José Lima dos Santos, uma das candidatas à prefeitura local nas últimas eleições. De acordo com Maria José a última prestação de contas enviada pela prefeitura à câmara municipal foi em maio de 2009 e, com isso, “não se sabe por exemplo o que ela fez com ais de sete milhões que entraram nos cofres da prefeitura só no ano passado, de acordo com o portal da transparência”, declarou.
A comissão se reuniu nesta última sexta (10) no plenário da câmara municipal para organização de um abaixo assinado onde pretendem levantar 2.500 assinaturas com o número do título de eleitor de cada assinante para pedir no tribunal de justiça do estado o impeachment da prefeita. “Esse município tá cheio de irregularidades. Em 2010 já foram liberados mais de 4 milhões. E cadê esse dinheiro? O que ela está fazendo afinal de contas com os recursos que são do povo de Ilha Grande? Talvez se ela prestasse contas as coisas estariam mais fáceis, mas não ela insiste em esconder, o que eu não sei”, pontuou Maria José
Dentre outras irregularidades citadas por Maria José, está o escândalo da prestação de serviços. Segundo a manifestante, uma pessoa tem contrato de serviço para uma função, e recebe determinado valor referente à prestação de outro serviço de alto valor. A exemplo disso ela cita, e prova com documentos, o caso de um vaqueiro da cidade que prestou serviço de manutenção de computador e ,também, como fornecedor de quentinhas, refeições e refrigerantes.
Maria José já protocolou o tribunal de justiça ampla denúncia constando 16 casos que, segundo ela, “amparado na lei, são improbidades administrativas”. À nossa equipe, a manifestante disse que os salários estão atrasados e, por conta disso, empréstimos consignados em folha não estão sendo pagos, o que levou o nome de vários funcionários ao SERASA.
Em conversa com Joana Dar’c (PSDB), a prefeita nega as acusações e disse que todos os problemas enfrentados hoje pela sua administração devem-se “ao que foi feito na gestão anterior pelo senhor Paulo Rogério que acabou com essa cidade”, disse. A prefeita disse ainda que a luz foi parcelada em 15 anos, o FPM do município é muito pouco e “as irregularidades da gestão passada, fez com que o município, agora, esteja impossibilitado de receber recursos federais”, acrescentou.
Joana Dar’c disse que ainda não sabe qual o real débito da prefeitura, pois, toda semana aparecem cobranças diferentes. “Já paguei empréstimos consignados e parcelei centenas de outras dívidas”, disse. A prefeita alega ter uma folha muito alta, dívidas passadas ainda por regularizar, “sem contar com a diminuição da verba do FUNDEB por conta da evasão escolar. Os professores que, com suas manifestações desenfreadas, tem afastado os alunos das escolas. Prova disso é que começam com 30 em fevereiro, em abril tem 20, em junho tem 08 e quando recomeçam o período letivo em agosto não tem mais nenhum, aí tem que ir pra secretaria, porque é efetiva”, declarou.
A prefeita declarou também que já recebeu várias vezes representantes das categorias de classes do município e que já apresentou a real situação da prefeitura. “os conselhos são liderados por essas pessoas que em 2008 perderam as eleições e que, por estarem revoltadas com a perda” ficam nos perseguindo e atrapalhando a nossa prestação de contas, já que depende deles assinarem também”, informou.
fonte: proparnaiba
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