O Tribunal de Justiça do Piauí prorrogou por mais 90 dias o afastamento do juiz José de Ribamar Oliveira Silva [foto ao lado]. O magistrado está suspenso das funções que exercia na 1ª Vara Criminal de Parnaíba desde setembro do ano passado. A extensão do prazo foi necessária para a conclusão do processo administrativo que apura denúncias de irregularidades praticadas por Oliveira.
O juiz é acusado de determinar a soltura, supostamente ilegal, de traficantes condenados pela Justiça. O pedido de afastamento temporário de Oliveira Silva partiu da desembargadora Eulália Pinheiro, atual corregedora do Tribunal de Justiça do Piauí. Ela se valeu de denúncias feitas contra o magistrado pelo promotor Rodrigo Roppi de Oliveira, chefe da Coordenação das Promotorias Criminais de Parnaíba.
José de Ribamar Oliveira ganhou notoriedade em junho de 2011, quando concedeu liberdade ao ex-coronel José Viriato Correia Lima, acusado de comandar uma rede de crime organizado que atuou por décadas no Piauí. Em decisão que chocou a sociedade, o ex-PM foi solto por sete dias para um suposto tratamento de saúde.
Na denúncia apresentada contra Oliveira, o promotor Rodrigo Roppi também criticou a demora na condução dos processos. “De 1.500 em andamento, metade estão no gabinete [do juiz José de Ribamar] parados”, disse na época.
O juiz é acusado de determinar a soltura, supostamente ilegal, de traficantes condenados pela Justiça. O pedido de afastamento temporário de Oliveira Silva partiu da desembargadora Eulália Pinheiro, atual corregedora do Tribunal de Justiça do Piauí. Ela se valeu de denúncias feitas contra o magistrado pelo promotor Rodrigo Roppi de Oliveira, chefe da Coordenação das Promotorias Criminais de Parnaíba.
José de Ribamar Oliveira ganhou notoriedade em junho de 2011, quando concedeu liberdade ao ex-coronel José Viriato Correia Lima, acusado de comandar uma rede de crime organizado que atuou por décadas no Piauí. Em decisão que chocou a sociedade, o ex-PM foi solto por sete dias para um suposto tratamento de saúde.
Na denúncia apresentada contra Oliveira, o promotor Rodrigo Roppi também criticou a demora na condução dos processos. “De 1.500 em andamento, metade estão no gabinete [do juiz José de Ribamar] parados”, disse na época.
Por Rômulo Maia/AZ
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