terça-feira, 1 de maio de 2012

Coluna Guardiola na Seleção Brasileira

Seria uma opção para dar fim à mediocridade dos nossos técnicos

Sãoi Paulo, SP, 30 (AFI) - É claro que o técnico espanhol seria ótima opção. Uma possibilidade de ouro de o futebol brasileiro encontrar-se consigo mesmo.

Relembre comigo, caro leitor: após vencer o Santos por goleada e dar show em Tóquio, na finalíssima do mundial interclubes em dezembro passado, Guardiola fez uma homenagem ao futebol brasileiro afirmando que o Barcelona jogava como o seu pai lhe disse que a seleção canarinho sempre jogou. Naturalmente, nos seus melhores dias.


Ou
seja, além de tudo, Guardiola não é um cara vaidoso como Mourinho, o treinador português do Real Madrid, que ele venceu tantas vezes.

Vocês imaginariam um treinador brasileiro com tamanha humildade? O preparador catalão estava no auge da carreira quando deu esta declaração, comandando o melhor time do mundo. Poderia falar qualquer coisa: que o Barcelona joagava daquele jeito porque tinha uma excelente base, porque seus treinamentos eram modernos, porque tinha jogadores de nível técnico excepcional e tudo isso seria verdade.

Porém, ele preferiu ser extremamente elegante e sincero. Na minha opinião, até exageradamente modesto.

Prioridade ao talento e à criatividade
Guardiola na seleção brasileira, por essa e por outras razões, não seria uma invencionice que macularia o futebol do Brasil. Pelo contrário, seria a volta do nosso futebol ao que sempre foi: uma seleção que valorizaria o esquema ofensivo, o futebol de toque de bola, a opção pela técnica e pelo talento.

Afinal, foram os treinadores nacionais que deturparam nossa vocação, que modificaram nossa maneira vencedora e natural de atuar. Que "europeirizaram" nosso estilo. Que se decidiram pelo jogo defensivo, pelos dois cabeças de bagre à frente da zaga, pela força ao invés da habilidade, pelos cruzamentos para a área em detrimento da troca de passes.

Guardiola no lugar do medíocre Mano Menezes (foto) seria um salto de qualidade e a possibilidade concreta de termos uma equipe com condições de ganhar a Copa do Mundo.

Além disso, ele representaria a possibilidade de afastarmos as convocações incompreensíveis dos dois últimos anos que até uma criança percebe terem cara de mero trampolim para a venda e valorização artificial de jogadores apenas medianos e desconhecidos no exterior.

Com seis meses assistindo jogos do Campeonato Brasileiro e com o conhecimenrto que tem do futebol europeu, onde atuam alguns de nossos bons jogadores, Guardiola teria todas as condições de convocar uma seleção brasileira de verdade, com os mais competentes.

Dunga, Mano...
Dunga caiu depois da Copa do Mundo de 2010. Passados dois anos não temos uma base, não tivemos renovação (Mano Menezes insistiu até com Ronaldinho Gaúcho!?), colecionamos um dos piores retrospectos de todos os tempos da seleção brasileira, não vencemos um adversário sequer entre os primeiros ranquiados da Fifa, fomos desclassificados de maneira melancólica da Copa América.

Infelizmente, não podemos esperar uma decisão coragem e competente da CBF imediata. Está mais do que claro que o presidente Marin vai esperar pelas Olimpíadas. Mano Menezes ursurpou o cargo do treinador Nei Franco, que classificou nossa seleção para o Torneio.

Se ganharmos a inédita medalha de ouro, teremos que engolir Mano Menezes até a Copa das Confederações, onde temos tudo para npos dar mal, se não houver mudança.

Se não chegarmos no posto mais alto do podium em Londres, as portas estarão abertas para mudanças.

Marin poderá, então, entrar para a história do futebol brasileiro de maneira gloriosa.

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