sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pescador flagra tartaruga gigante desovando em Barra Grande


O pescador Francisco das Chagas do Nascimento Soares de 65 anos de idade é colaborador ambiental do Projeto Tartarugas do Delta na comunidade Barra Grande, município de Cajueiro da Praia no litoral piauiense.

Ele relatou ao que ao sair de sua residência na madrugada desta quinta-feira (24) para fazer sua caminhada diária na praia, se deparou por volta das 4h em frente a sua residência na orla marítima da comunidade com uma tartaruga-de-couro ou gigante.

O animal mediu 1 metro e 72 centímetros, segundo os biólogos do Projeto Tartarugas do Delta essa espécie de tartaruga marinha é a mais ameaçada de extinção. ‘Seu Chagas’, como é popularmente conhecido, disse que foi algo jamais visto em toda a sua vida e ficou impressionado com o tamanho do animal.

- O pessoal do projeto e disse que esta época é o período da desova das tartarugas, mas durante o tempo que moro aqui na localidade, nunca havia apreciado uma cena tão impressionante como a que presenciei – revela o pescador.

Chagas disse que seguiu o procedimento orientado pelos biólogos do Tartarugas do Delta e ficou de prontidão até o término da desova da tartaruga que durou cerca de 3 horas para garantir que nada atrapalharia a postura da fêmea, nem seu retorno ao mar.

O fato chamou a atenção das pessoas que passavam pelo local que se aproximaram para observar aquela cena rara da natureza. Segundo informações colhidas por seu Chagas, alguns pescadores afirmaram que há outros ninhos de tartaruga na praia e que já presenciaram vários filhotes na beira mar.

A preocupação maior dos moradores hoje é com a circulação desordenada carros na praia que pode causar vários impactos ambientais, além de afetar com a preservação dos animais que se utilizam da praia no processo reprodutivo.

A bióloga Werlanne Magalhães que é coordenadora Técnica do Projeto Tartarugas do Delta, disse que este é o quinto registro de tartaruga-de-couro desta temporada no litoral do Piauí e a subida de fêmeas para desova deve acontecer até o mês de junho nas praias da região.

Por Marcos Cazuza | Fotos: Marcos Cazuza e Chagas Soares/Proparnaiba

Urbanização do Porto dos Tatus ficou apenas na maquete de projeto


O projeto estava orçado em R$ 3.671.088,00 aprovados pelo Ministério do Turismo (MTur) e pelo Prodetur (Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo). Porém, por motivo desconhecido o governo não iniciou as obras e por conta disso, houve uma perda grande, já que o prazo para a utilização dos recursos encerraram no final do ano passado.

Enquanto isso, o local onde recebe um grande número de turistas por ser a “porta de entrada” para o Delta do Parnaíba, mantem o cenário de precariedade que um dia os moradores e trabalhadores sonharam em mudar.

Uma grande estrutura foi prometida com a apresentação do projeto de urbanização, que contava com vários espaços, entre áreas de lazer e trabalho, já que vários moradores da região sobrevivem da pesca artesanal e o porto serve como local de escoamento das mercadorias deste porte.

O local quanto a estrutura, não é nenhum pouco atrativo, não há como turistas permanecerem por muito tempo, já que não há local para coberto. Os donos de bares e restaurante, mesmo tendo produtos de qualidade, deixam de ter rentabilidade financeira, porque não interessa à maioria dos turistas permanecerem no porto por muito tempo.

Situação atual do Porto dos Tatus
Na inauguração da orla de Atalaia, em Luís Correia, o vice-governador Moraes Souza Filho solicitou esforços concentrados do secretário de Turismo, Silvio Leite, e do secretário da Infraestrutura, Castro Neto, no sentido de viabilizar a urbanização do Porto dos Tatus, no município de Ilha Grande. Infelizmente a solicitação só ficou na pauta da solenidade, já que nenhuma medida foi voltada para que isso acontecesse.

Silvio Leite há muitos anos a frente da Secretaria de Turismo do estado está ficando conhecido por ser um homem de grandes promessas, entre elas, o início da operação de empresas aéreas com voos regulares no Aeroporto Internacional de Parnaíba e a construção das orlas da Lagoa do Portinho e da Beira Rio.

OPINIÃO

É difícil entender como gestores, tendo a “faca e o queijo” nas mãos, podem deixar passar a oportunidade de melhorar a qualidade de vida de milhares de moradores, como é o caso do povo ilhagrandense, que teria a oportunidade através de espaços reservados de mostrar suas atividades artísticas, traços culturais e a culinária inigualável da região.

Por Tacyane Machado/Proparnaiba e Gilson Andrade/MN

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