Estudante de 18 anos teve morte atestada na madrugada, mas populares contam que ela mexeu os olhos e a mão.
A família suspendeu o
sepultamento de uma estudante no bairro Planalto Ininga, zona Leste de
Teresina. Mariana Silva Mendes, 18 anos, teve óbito atestado às 3h da
madrugada desta segunda-feira (17), após passar mal e ser levada para o
Hospital de Urgência de Teresina - HUT. Ela teria se mexido durante o
velório, o que gerou na família a impressão de que a mesma pode estar
viva.
A jovem foi diagnosticada com depressão
seguida de desnutrição, que teria causado sua morte. Ela vinha sendo
acompanhada por psicóloga de um Centro de Atenção Psicossocial.
Segundo
populares, durante o velório na casa da rua Genis Celeste, a jovem
mexeu os olhos e e apertou uma mão. Além disso, eles estranham o fato
dela estar com a pele corada. Boatos ainda deram conta de que o coração
também estaria batendo, apesar de lentamente.
"É
uma dúvida da família. É preciso que alguém tire essa dúvida da gente",
disse a mãe da estudante, Rita Rodrigues, que cancelou o sepultamento,
marcado para 17h de hoje.
Uma médica, que não
quis se identificar, analisou o corpo da jovem e confirmou a ausência de
sinais vitais. O mesmo aconteceu com uma ambulância do Samu que foi
acionada pela família. Mesmo assim, o impasse persistiu e o Samu foi
acionado novamente.
A doméstica Maria
Sandra Oliveira Silva, prima da jovem, foi chamada pela mãe desesperada.
Quando viu Mariana de madrugada, ela estava com a boca aberta e os
olhos revirados, "como se tivesse uma parada, mas não falava nada",
contou. O Samu examinou a jovem e afirmou que ela estava em óbito, o que
foi constatado no HUT.
Porém, uma vizinha da
estudante e presidente da Associação dos Moradores do Planalto Ininga,
Creuza Lopes de Ribeiro, afirmou ter colocado um algodão com água na
boca de Mariana e o líquido não escorreu pelo canto da boca, como se a
jovem tivesse o engolido.
"Eu estou em dúvida se ela está morta mesmo", reafirmou dona Rita Rodrigues.
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