domingo, 16 de novembro de 2014

Família não vai velar meninos mortos em explosão de carro em posto de combustíveis.

Rio - A família dos dois meninos mortos na explosão do carro no posto de combustíveis, no bairro de Colégio, Zona Norte do Rio, não vai velar os corpos. O enterro dos primos Mateus Magno Rosani de Oliveira e Gustavo de Souza Oliveira, de 9 anos, será às 14h desta segunda-feira (17), no Cemitério do Irajá, informou o jornal 'Extra', neste domingo, dia 16.

De acordo com a reportagem, os demais ocupantes do carro, identificados como Jorge Magno de Souza Oliveira, de 44 anos, Edneia Rosane de Oliveira, de 47, e Letícia Rosane de Oliveira, de 19 - pais e irmã de Mateus, não sofreram ferimentos graves.

Jorge foi atendido no local do acidente. Já mãe e filha chegaram a serem levadas para para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde ficaram em observação durante a madrugada e receberam alta na manhã deste domingo. O cilindro de gás do veículo onde as crianças estavam explodiu, por volta das 21h20m de sábado, enquanto era abastecido no posto Grifo, localizado na Avenida Martin Luther King Junior. 

Parentes das vítimas disseram que a família estava voltando de uma festa, quando parou para abastecer. Evangélico, um primo de Jorge Magno, que não quis se identificar, disse que foi milagre três ocupantes terem sobrevivido. "Deus sabe de todas as coisas. Quis levar só os dois, porque os outros também estavam no carro e estão bem fisicamente. A família está acabada. Estamos um segurando o outro" - disse o primo, bastante abalado.

Polícia trabalha com três possibilidades - De acordo com o delegado de plantão da 29º DP (Madureira), André Felippe Cavalcante, o caso foi registrado como crime de explosão culposa com morte. A Polícia Civil realizou perícia no local para investigar o que provocou o acidente. "Trabalhamos com três possibilidades: falha na bomba de abastecimento, falta de manutenção do kit-gás ou problemas na instalação e fabricação dos componentes do equipamento. O laudo técnico vai avaliar as três condições para apurarmos de quem foi a responsabilidade" - afirmou o delegado.

Segundo Cavalcante, em conversa informal, Jorge Magno relatou que instalou o equipamento há três anos, mostrou documentação comprovando que a inspeção estava em dia, mas não soube informar qual empresa instalou o kit-gás.

De acordo com o Detran, o carro, um Corsa Sedan 2004, estava com a vistoria anual em dia, não tinha multas e foi autorizado para fazer a conversão para GNV. A Polícia Civil já pediu as imagens do posto de combustíveis e a investigação ficará a cargo da 40° DP (Honório Gurgel).

Com informações do jornal Extra.

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