O juiz Sebastião Firmino Lima Filho intimou as partes para apresentarem as alegações finais referentes ao processo em um prazo de dois dias.
JOCIARA LUZ, DO GP1
O Juiz Auxiliar da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Sebastião Firmino Lima Filho, intimou o senador e governador eleito Wellington Dias para apresentar as alegações finais em processo que responde por uso de servidores e verbas do Senado durante campanha eleitoral.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
A representação foi feita pelo Partido Social Cristão (PSC) em 14 de agosto deste ano e pede a cassação do registro de candidatura e a aplicação de multa a Wellington Dias (PT) e sua vice Margarete Coelho (PP).
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias e Margarete Coelho
O despacho, publicado no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (14), determina a intimação das partes para, caso considerem necessário, apresentar as alegações finais referentes ao processo em um prazo de dois dias. Passado esse prazo, os autos serão encaminhados ao Ministério Público Eleitoral, para este se manifestar em dois dias.
Na ação, Wellington Dias e Margarete Coelho são acusados de abuso de poder econômico, político e de autoridade e uso irregular de servidores do senado em campanha.
Entenda o caso
Em julho deste ano, o GP1 denunciou que o então candidato ao governo do estado Wellington Dias, estaria utilizando verbas e servidores do seu gabinete do senado em atividades de campanha, ação proibida pela Lei Eleitoral.
O político teria viajado ao extremo Sul do estado acompanhado de servidores do senado e utilizado a verba indenizatória do mês de junho para pagamento de hospedagem e combustível.
Na primeira audiência do processo, realizada em 11 de setembro, o advogado de Wellington garantiu que as denúncias não passavam de factoides, porém Haroldo Vasconcelos, advogado do PSC afirmou que houveram muitas contradições nos depoimentos dos assessores envolvidos no caso.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Haroldo Tavares (esquerda) durante audiência
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