A convenção do candidato Francisco Emanuel, realizada no último sábado (03/08) no Estádio Municipal Mão Santa, foi marcada por uma adesão bem abaixo das expectativas. Apesar dos esforços intensivos da deputada estadual Gracinha do Mão Santa, mentora política de Emanuel, o evento não conseguiu atrair a multidão esperada.
A expectativa era de que o estádio estivesse lotado para a homologação das candidaturas de Francisco Emanuel para prefeito de Parnaíba e Darllan Barros como vice-prefeito, representando a coligação "De Mãos Dadas com o Futuro", composta por Progressistas, União Brasil, PL, Podemos e Avante. No entanto, menos de 30% do espaço foi preenchido.
Um evento esvaziado
Para tentar minimizar o impacto visual do baixo comparecimento, muitas cadeiras foram espalhadas pelo estádio, o que deu uma impressão de menor capacidade e não escondeu o fato de que o espaço estava notavelmente vazio. Segundo estimativas da equipe do Corpo de Bombeiros, aproximadamente 8 mil pessoas estiveram presentes no local. Este número é significativamente menor quando comparado ao evento do candidato do MDB, Dr. Hélio, onde os Bombeiros relataram uma presença de cerca de 15 mil pessoas. (Outro exagero, já que a quadra não suporta 1 mil pessoas).
O resultado fraco da convenção de Francisco Emanuel levanta questões sobre a viabilidade de sua campanha e a capacidade de mobilização de sua coligação. A falta de adesão em um evento tão significativo pode ser um indicativo de desafios maiores na busca pelo apoio popular.
A Polêmica das mensagens ameaçadoras
Além da baixa adesão, a campanha de Francisco Emanuel também está sob escrutínio devido ao disparo de mensagens ameaçadoras para eleitores na região. Essas mensagens, enviadas em massa, continham apelos dramáticos para que a população participasse da "convenção do Amor" e evitasse a "destruição" da cidade. A autoria dessas mensagens ainda não foi confirmada, mas o conteúdo tem causado inquietação entre os moradores de Parnaíba.
De acordo com a legislação eleitoral vigente, é vedada à pessoa natural a contratação de impulsionamento e de disparo em massa de conteúdo, assim como a remuneração, a monetização ou a concessão de outra vantagem econômica como retribuição à pessoa titular do canal ou perfil, paga pelos beneficiários da propaganda ou por terceiros. Tais práticas são consideradas ilícitas e podem acarretar sanções severas.
Matéria do 180graus
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