O que causa mais espanto é ver a Prefeitura Municipal de Ilha Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tentando a todo custo exonerar o servidor conhecido como Carlinhos — ou seu Carlos, como muitos o chamam —, um profissional que há anos presta relevantes serviços ao município.
Enquanto isso, problemas muito mais graves parecem ser ignorados. Todos sabem que o atendimento da saúde pública em Ilha Grande está cada vez mais precário. Os celulares de uso funcional, por exemplo, que deveriam facilitar a comunicação entre os setores, agora mal funcionam.
Além disso, a situação das ambulâncias continua crítica. O veículo que deveria garantir socorro e transporte adequado de pacientes ainda roda pelas ruas em condições questionáveis. Quem observa de perto percebe: o carro não oferece segurança nem conforto para quem precisa se locomover até hospitais ou unidades de atendimento como o HEDA ou o SAMU.
Mesmo diante desse cenário, o que se vê é uma tentativa clara de prejudicar um trabalhador que, por muitos anos, se dedicou ao serviço público. A pergunta que fica é: por que tanto esforço para afastar Carlinhos, enquanto outros casos são simplesmente esquecidos?
Um exemplo disso é o acidente envolvendo a L200 da Secretaria de Saúde, que foi batida em Parnaíba. O episódio permanece sem qualquer explicação pública. Até hoje, ninguém foi responsabilizado, ninguém fala nada — o silêncio é total.
Enquanto isso, quem paga o preço é o povo, que sofre com o descaso e assiste à perseguição de quem realmente trabalha.
Junior Luz.
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