O site do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes-DNIT exclui Piauí em mapa sobre novas estradas. No ano passado foi uma editora do Paraná que publicou milhões de livros didático para o governo federal com o mesmo erro.
Mais uma vez o Estado do Piauí está fora do mapa, literalmente. O DNIT publicou na sua página na internet por mais de 30 dias um mapa diagonal onde o Piauí e o Maranhão fazem parte de um território. O rio Parnaíba, com cerca de 1,45 mil quilômetros de extensão, e que é o divisor natural dos dois estado, simplesmente foi retirado por quem elaborou o mapa.
O erro se torna mais grave e mais grosseiro porque DNIT é um órgão que tem superintendências em todos os estados brasileiros e trabalha com estradas, onde os mapas são instrumentos fundamentais dos seus técnicos e engenheiros.
O mapa mostra ainda o rio Amazonas, na região Norte do Estado e suprime o Parnaíba que é o maior e mais importante rio totalmente nordestino, haja vista que o São Francisco nasce em Minas Gerais e desemboca no oceano Atlântico entre os estados de Alagoas e Sergipe.
O mapa é para mostrar algumas rodovias a serem criadas pelo Governo Federal e denominadas de Diagonais. No caso da BR-324, que cortará o Piauí, ela começa no Estado da Bahia, passa pelo Piauí, mas não se sabe se ela vai terminar no Maranhão ou no Tocantins exatamente pela falta de limites entre o Piauí e Maranhão.
A assessoria do DNIT em Brasília informou que já estava sendo providenciada a alteração do mapa ilustrativo "tipo de rodovia", "diagonais", que aparece com erro no site do DNIT. Por ser de responsabilidade exclusiva de uma diretoria e por ser um arquivo fechado, a assessoria de comunicação não soube explicar como o erro surgiu. "O mapa em questão é usado para exemplificar a direção dos traçados das rodovias diagonais dentro do mapa nacional e não se trata do mapa oficial que é o "multimodal", encontrado no link específico de mapas no lado esquerdo do site. Nele, inclusive, pode-se separar todos os estados, com a malha dos três modais: rodoviário, ferroviário e hidroviário". Finaliza a repórter Rebeca Boaventura, na assessoria do DNIT.
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