Conquistar a Copa América de 2011 com o Uruguai não foi o bastante para
que o técnico Oscar Tabárez eleja sua seleção como a melhor do
continente...
Reuters
Felipão ganhou elogios de Oscar Tabárez
Conquistar
a Copa América de 2011 com o Uruguai não foi o bastante para que o
técnico Oscar Tabárez eleja sua seleção como a melhor do continente. Em
entrevista concedida ao site da Fifa nesta quarta, o treinador rasgou
elogios ao futebol brasileiro e ao atual técnico do Brasil, Luiz Felipe
Scolari.
"Ele [Scolari] já demonstrou a capacidade que tem como treinador em muitas oportunidades. Além disso, tem experiência na seleção, que é um time particular muito particular. O cargo [de técnico de uma seleção] por si só já é algo difícil, mas no Brasil me parece que [essa dificuldade] chega a extremos", disse o treinador.
"Ele [Scolari] já demonstrou a capacidade que tem como treinador em muitas oportunidades. Além disso, tem experiência na seleção, que é um time particular muito particular. O cargo [de técnico de uma seleção] por si só já é algo difícil, mas no Brasil me parece que [essa dificuldade] chega a extremos", disse o treinador.
De acordo com Tábarez, essa repercussão que os assuntos futebolísticos - principalmente os negativos - ganham no Brasil parece desproporcional para quem está fora do país. "Vou dar um exemplo: os jornalistas do Brasil, na coletiva de imprensa [da Copa das Confederações, realizada no último dia 30], me perguntavam sobre o ‘estancamento do futebol brasileiro’. E eu me espantei. Me pareceu que eles têm uma visão exigente demais da realidade. Não se pode ganhar sempre, e eles são os que mais vezes ganharam a Copa do Mundo. É evidente que essa supremacia não irá se manter indefinidamente, mas isso não é sinônimo de estancamento", afirmou.
Mesmo assim, tantos elogios ao futebol brasileiro não impediram Tabárez de exaltar a evolução recente do futebol uruguaio, cuja seleção, sob seu comando, ficou em quarto lugar na Copa do Mundo de 2010, além de ter conquistado a própria Copa América.
"Nós não temos a mesma quantidade de jogadores de elite [que o Brasil], apesar de termos alguns, o que eleva o nosso entusiasmo quando os enfrentamos. Mas também nos estabelecemos e demonstramos tanto na Copa do Mundo quanto na Copa América que podemos ser um rival difícil para qualquer um", garantiu.
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