Por: Washington Luiz
Pesquisa acadêmica - Faculdade de Teologia Aplicada
Hoje é muito comum a gente vê alguns "líderes religiosos" usando trechos
da Bíblia Sagrada para tirar proveito dos fiéis. Digo mais: alguns
deles estão bilionários as custas do povo, que tem sede de justiça.
Por isso precisamos ser sábios. Afinal, Deus não disse que quer seu
dinheiro, ELE não precisa de dinheiro, pois é dono tudo, mas seus olhos
passam por toda a Terra a procura de verdadeiros adoradores, Ele quer
seu coração [sua vida].
Para não ser enganado só há um caminho -- nós precisamos conhecer melhor
suas mensagens. Vamos aprender um pouco mais sobre a Bíblia Sagrada?
O "Novo Testamento", melhor dizendo, "Novo Pacto". O vocábulo
"testamento" transmite-nos a ideia de uma última vontade, e só passa a
ter efeito na eventualidade da morte do testador. Assim é que o novo
pacto entrou em vigor em face da morte de Jesus (Hebreus 9:15-17).
De acordo com os estudiosos, o "Novo Testamento", foi escrito
originalmente em grego, entre 45-95 D.C.. Também cabe ressaltar que os
livros do Novo Testamento não estão arranjados na ordem cronológica em
que foram escritos. A saber: as primeiras epístolas de Paulo foram os
primeiros livros do Novo Testamento a ser escritos, e não os
evangelhos.
E mesmo o arranjo das epístolas paulinas não segue a sua ordem
cronológica, porquanto Gálatas (ou talvez 1 Tessalonicenses) foi a
epístola escrita bem antes daquela dirigida aos Romanos, a qual figura
em primeiro lugar em nossas Bíblias pelo fato de ser a mais longa das
epístolas de Paulo; e entre os evangelhos, o de Marcos, não o de Mateus,
parece ter sido aquele que primeiro foi escrito.
Isso nos mostra que o homem pode não ter mudado as escrituras, mas
alterou a ordem em que esses livros aparecem, por conseqüência, é uma
ordem lógica. E os evangelhos estão postos em primeiro lugar porque
descrevem os eventos cruciais de Jesus.
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