(Annette Schavan | Foto Reprodução de Internet) |
A decisão foi aprovada por 2 votos a favor, 2 contra e 1 abstenção. A iniciativa foi anunciada pelo presidente do Conselho Acadêmico da Universidade de Dusseldorf,
Bruno Bleckmann. O Conselho da Faculdade de Filosofia considerou que há
provas de que Schavan incluiu “de forma sistemática e premeditada” na
sua tese um trabalho intelectual que não lhe pertence.
Schavan está fora da Alemanha, em viagem oficial à África do Sul.
Segundo assessores, ela disse que vai recorrer da decisão da
universidade. O escândalo sobre a tese de doutorado da ministra veio à
tona quando um jornal alemão, o Der Spiegel, divulgou relatório técnico
informando que a tese apresentada em 1980 com o título Pessoa e
Consciência continha “características próprias de plágio”.
As suspeitas sobre a ministra ocorrem logo depois da demissão do
ex-ministro da Defesa Karl Theodor zu Guttenberg, em março de 2011, que
reconheceu ter “cometido erros” na sua tese universitária. A Universidade de Bayreuth (na Baviera) retirou o título do ex-ministro e gerou discussões nos âmbitos acadêmico e político.
Em seguida ao caso de Guttenberg, a Universidade de Heidelberg
(no Sul da Alemanha) retirou o título de doutora da deputada Silvana
Koch-Mehrin (Partido Liberal, o FDP), que ocupava na ocasião a
vice-presidência do Parlamento Europeu. Ela também foi acusada de
plagiar sua tese de doutorado. Antes dela, o deputado Jorgo
Chazimar-Kakis, do mesmo partido, também perdeu o título após reconhecer
ter plagiado a tese.
Fontes: Agência Brasil e Agência Lusa.
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